TRIBOS URBANAS

QUER SER ACEITO E COMPREENDIDO? 

   Com a ideia de que irão se deparar com pessoas que tenham interesses comuns e serão aceitos e compreendidos, inúmeros jovens buscam fazer parte de tribos, as quais se destacam no sítio urbano das grandes cidades e apresentam distintos costumes e pensamentos. E com frequência, os membros das tribos são mal interpretados, sofrendo inclusive preconceitos e o receio dos pais.

   Os jovens, de todo o mundo, se unem em grupos para constituir redes de amigos. Em geral, têm gostos similares: por um gênero ou banda musical, paixão esportiva, relações culturais, personagens de desenhos ou filmes. A partir disso, conseguem debater as opiniões e experimentar prazeres com o propósito de encontrar uma identidade. Escolhem, então, suas adequadas regras e seus dialetos, incorporam roupas e acessórios, passam a frequentar os mesmos ambientes e a apresentar um estilo de vida próprio.

   Existem numerosas tribos urbanas no Brasil e no mundo, como os “nerds”, as patricinhas e os mauricinhos, os roqueiros, “punks”, “hippies”, surfistas, entre outros. Várias delas, para expor suas opiniões, empregam a música como um meio para se obter a liberdade de expressão. Não praticando comícios ou greves. Contudo, muitas das tribos sofrem preconceitos.

   Embora grande parte delas não prejudique a sociedade, algumas acabam sofrendo discriminação em razão de certos grupos serem anticristo ou se vestirem ou comportarem de uma forma diferente, como os góticos por exemplo. Os próprios pais muitas vezes também interpretam erroneamente essa união dos jovens. Por esse motivo, a atitude sensata a seguir é dialogar sobre os benefícios e malefícios de um determinado grupo. E apenas incumbe aos pais orientar seus filhos e respeitar a decisão deles.

   Portanto, é extremamente natural e importante os jovens procurarem grupos para se relacionarem, em função de terem a possibilidade de vivenciar diversas experiências e encontrar o caminho que cada um deseja seguir.