A Paz Armada

 

   Formou-se, ainda no mesmo ano, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar que objetivava a proteção da Europa Ocidental de ameaças soviéticas. As disputas entre os blocos tornaram-se mais exacerbadas.

   A força da URSS se elevou ainda mais quando eles detonaram a sua primeira bomba atômica, passando a ter o mesmo poder que os EUA de extinguir, rapidamente, qualquer nação.

   Para se contrapor à Otan, o bloco soviético criou o Pacto de Varsóvia (1955), que incluía o mesmo princípio: a defesa militar dos países socialistas de fortuito ataque das nações ocidentais.

   Apesar de as duas superpotências estarem militarmente iguais, esse fato não fez com que elas se satisfizessem. Daí em diante percebeu-se uma corrida armamentista desenfreada.

   Os países se armavam cada vez mais, construíam armas mais sofisticadas e poderosas, que poderiam ter sido empregadas na melhoria da qualidade de vida da população. Era a paz armada. Enquanto existisse um equilíbrio bélico entre as duas superpotências, a paz estaria garantida, porque haveria o receio do ataque opositor.